sala
verde

Apesar de não se caracterizar por um estilo dominante, esta sala, localizada no segundo andar, acolhe peças importantes, como o fragmento de tapeçaria flamenga do século 16, Feuilles de Chou, cujos tons de verde são responsáveis pelo nome da sala, juntamente com a cor do papel de parede e dos estofados. Os anjos de madeira policromada que o ladeiam são franceses, estilo Luís XIV.

Algumas pinturas de qualidade remetem o visitante a épocas e lugares diferentes: o Retrato de Jane Grey, de um pintor anônimo inglês, datado de 1553; uma curiosa cena mitológica do período barroco, Poseidon e Anfitrite, óleo sobre cobre, atribuído ao flamengo Van Balen (1575-1632); e a paisagem invernal Efeito de neve em Éragny, datada de 1895, do impressionista Camille Pissarro (1830-1903). Vale também lembrar o delicado desenho Jovem dama com chapéu, assinado por Reynolds (1732-1792) e duas pequenas gravuras de Rembrandt (1606-1669).

Há peças de mobiliário da Áustria, como a elegante cômoda papeleira do século 18, época de Maria Teresa, com trabalho em marchetaria; o móvel francês com trabalho floral, também em marchetaria e relevos de bronze do século 19, época de Napoleão III; a cômoda francesa com três gavetões, do século 18, sobre a qual, entre dois candelabros de prata latino-americana, sobressai o vistoso relógio de mesa estilo Luís XIV.

Para trazer mais cor e aconchego ao ambiente, a cor vermelha predomina nos tapetes Afghan, Tekkê Boukhara e Feraghan.

Subindo alguns degraus, antes de chegar ao boudoir, no hall do pequeno elevador, encontra-se um conjunto de seis gravuras aquareladas de mapas da Grã-Bretanha e ilhas da Escócia com inscrições em latim, de autoria do cartógrafo holandês do século 17, Willem Blaeu.