A Casa Museu Eva Klabin oferece, durante o mês de janeiro, a sua já tradicional programação de oficinas de férias. A proposta é que os participantes experimentem o fazer artístico de forma lúdica, em diversas atividades que envolvem técnicas relacionadas às artes visuais e ao audiovisual.
A programação é voltada para o público infanto-juvenil e suas famílias. As oficinas, que acontecem de quarta a sexta às 11h e às 15h, e nos finais de semana e feriados às 15h. Reserve o seu ingresso clicando AQUI
Atividades indicadas para crianças (a partir dos 05 anos), jovens e adultos.
Atenção: Os ingressos deverão ser adquiridos para crianças e adultos. Todos os menores de idade deverão estar acompanhados por um responsável e ser por ele auxiliados durante a atividade.
Haverá 10 minutos de tolerância máxima para entrar na atividade
05 de janeiro
11h BRINCANDO COM LINHAS, PALAVRAS E IMAGENS
15h JOGO DOS VIAJANTES
06 de janeiro
11h EXPERIÊNCIAS CUBISTAS
15h MOSAICO CULTURAL
07 de janeiro
11h OFICINA DE CORDEL
15h OFICINA PONTILIHISMO
08 de janeiro
15h OFICINA FORMAS ORGÂNICAS
09 de janeiro
15 h OFICINA FORMAS ORGÂNICAS
12 de janeiro
11h OFICINA DE FROTTAGE
15h OFICINA DE AUTORRETRATO
13 de janeiro
11h DESENHANDO COM O TATO
15h OFICINA DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
14 de janeiro
11h OFICINA DE MÁSCARAS
15h OFICINA IMPRESSÕES DO CORPO
15 de janeiro
15h OFICINA DE STOP MOTION
16 de janeiro
15h OFICINA DE MÁSCARAS
19 de janeiro
11h JOGO DOS VIAJANTES
15h BRINCANDO COM LINHAS, PALAVRAS E IMAGENS
20 de janeiro
15h EXPERIÊNCIAS CUBISTAS
21 de janeiro
11h OFICINA PONTILIHISMO
15h OFICINA FORMAS ORGÂNICAS
22 de janeiro
15h OFICINA DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
23 de janeiro
15h OFICINA DE STOP MOTION
26 de janeiro
11h OFICINA DE AUTORRETRATO
15h OFICINA DE FROTTAGE
27 de janeiro
11h OFICINA DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
15h DESENHANDO COM O TATO
28 de janeiro
11h OFICINA IMPRESSÕES DO CORPO
15h OFICINA DE MÁSCARAS
29 de janeiro
15h OFICINA DE CORDEL
30 de janeiro
15h OFICINAS DE MÁSCARAS
Saiba mais sobre as oficinas:
“PONTILHISMO”
A técnica chamada de “Pontilhismo” surgiu a partir de pesquisas e experiências realizadas por artistas no movimento denominado de “Neo-Impressionismo”.
A tela deveria ser utilizada pelo artista como espaço de interações a partir dos estudos dos efeitos ópticos produzidos pela divisão, organização e relação das cores. Vista de perto, a pintura poderia aparentar uma confusão de pontos coloridos, mas, a certa distância, o observador conseguia visualizar a imagem, identificando as figuras e distinguindo as cores usadas pelo pintor.
O nome “Pontilhismo” foi usado pela primeira vez pelo crítico de arte Félix Fénéon ao avaliar a pintura “Um Domingo de Verão na Grande Jatte”, feita em 1886, pelo artista francês Georges Seurat, que, juntamente com outros pintores, fez parte do “Neo-Impressionismo”.
Através da atividade, propomos aos participantes experiências com a técnica chamada de “Pontilhismo”, criada para estimular diferentes formas de elaboração, de observação e de percepção da imagem.
Atividade indicada para crianças (a partir dos 05 anos), jovens e adultos.
“BRINCANDO COM LINHAS, PALAVRAS E IMAGENS”
Quando olhamos a imagem de um objeto ou a palavra que dá nome a ele, há um elemento comum na criação de ambas: a linha.
No universo da linguagem visual, a linha é elemento essencial para a elaboração das formas. Sua flexibilidade possibilita infinitas maneiras de usá-la, desde linhas retas a linhas curvas, na vertical, horizontal ou diagonal, circulares, quadriláteras, triangulares, numa trama etc.
Através da atividade, propõe-se a elaboração de imagens de uma maneira diferente e criativa, usando a linha em suas múltiplas possibilidades para esta finalidade.
Para os pequenos, a atividade pode ser uma maneira divertida de aprender sobre a formação das palavras a partir da junção das letras, de trabalhar a criação de imagens relacionadas às palavras e compreender as múltiplas possibilidades que o uso da linha nos oferece.
“DESENHANDO COM O TATO”
Já imaginou como seria desenhar sem avistar o objeto/elemento a ser delineado?
Nesta atividade, a pessoa não visualiza o objeto a ser desenhado, ele é percebido apenas com o auxílio do tato. É uma forma diferente para a prática do desenho. Uma proposta para exercitar os nossos sentidos e o nosso cérebro.
“EXPERIÊNCIAS CUBISTAS”
A nossa atividade tem como inspiração o “Cubismo”, importante movimento artístico que aconteceu na Europa, e que teve a participação de diversos artistas, entre eles, Pablo Picasso, que pintou “Les Demoiselles d’Avignon”, em 1907, considerada o marco inicial desse novo estilo.
O “Cubismo” estabeleceu novas propostas para a produção artística, entre elas: não produzir imagens que imitassem a realidade, a eliminação de efeitos ilusórios na pintura e a utilização de formas e planos geométricos para elaborar retratos de pessoas ou paisagens.
A atividade convida os participantes a realizarem experiências cubistas com o uso do desenho e de recorte e colagem.
“FORMAS ORGÂNICAS”
O que são formas orgânicas?
Conseguimos encontrar a resposta ao lançarmos nossa atenção à natureza, com toda a sua diversidade e que nos apresenta uma infinidade de exemplos.
A atividade tem como inspiração a obra do artista Hilton Berredo, que participa do Projeto Respiração Fachada #01 – Grafites Orgânicos. Uma das principais características que podemos observar na produção do artista é o seu trabalho com as “formas orgânicas”.
Convidamos os participantes a investigarem diferentes formas presentes na natureza para a elaboração de composições de imagens.
“OFICINA DE HISTÓRIAS DE CORDEL”
A atividade utiliza o cordel, gênero literário popular, para a elaboração de histórias e desenhos de aventuras, que apresentam personagens e situações divertidas.
As histórias de cordel chegaram ao Brasil com os portugueses e popularizaram-se principalmente na região nordeste do país. O nome cordel surgiu pela maneira como os livretos eram expostos para serem vendidos, pendurados em cordas ou barbantes.
“OFICINA DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS”
A ação de contar histórias através do desenho acompanha o ser humano há milênios. Entre os diversos exemplos, destacamos a “arte rupestre”, produzida em cavernas, grutas e ao ar livre; a “arte egípcia”, encontrada nas paredes dos palácios, templos e em estelas funerárias; e a “arte asiática”, com uma diversidade de imagens usadas para ilustrar muitos objetos, entre eles, os “scrolls”.
No século XIX, surgiu uma nova modalidade de histórias ilustradas, que ganhou o gosto popular e, hoje, faz parte de momentos da infância de muitas pessoas: são as chamadas revistas de histórias em quadrinhos ou gibis. O norte-americano Richard Felton Outcault foi um dos pioneiros dessa arte. No Brasil, no século XX, destacamos Maurício de Sousa, com a sua “Turma da Mônica”.
Convidamos os participantes a explorarem a criatividade para a elaboração de personagens, histórias e a produção de revistas em quadrinhos.
“IMPRESSÕES DO CORPO”
Nossa atividade propõe a utilização de três elementos para as nossas experiências artísticas: corpo, papel e tinta. Através deles, vamos poder criar composições com efeitos surpreendentes.
Desde as primeiras manifestações artísticas das quais temos notícias, o corpo tornou-se veículo para o surgimento de ações e produções que, com o tempo, foram separadas no que conhecemos hoje como linguagens artísticas: Artes Visuais, Artes Cênicas, Música etc.
Nas Artes Visuais, por exemplo, vamos encontrar uma multiplicidade de criações nas quais o corpo serviu de modelo, suporte e, também, como a própria obra de arte.
“JOGO DOS VIAJANTES”
Viajar nos proporciona diversão e aprendizado. E podemos fazer isso de diversas formas: visitando diferentes lugares, lendo livros, vendo filmes e ouvindo histórias.
Nessas viagens, podemos nos identificar ou termos um olhar de estranhamento com tudo que é percebido pelos nossos sentidos. A identificação ou o estranhamento estão ligados à formação cultural de cada pessoa.
No caso do estranhamento, ele ocorre quando percebemos, em alguém ou em uma situação, costumes culturais diferentes dos nossos. E podemos encontrar diferentes hábitos e manifestações culturais dentro de um mesmo país, como é o caso do Brasil, em uma cidade e até em uma pequena comunidade.
Com o “Jogo dos Viajantes”, queremos propor experiências que levem os participantes a pensarem as suas percepções sobre o “diferente”.
“MOSAICO CULTURAL”
O mosaico é uma arte milenar. Podemos encontrar referências de sua produção em diversos grupos culturais, do oriente ao ocidente. Em Portugal e na Espanha, por exemplo, existem sítios arqueológicos e construções onde é possível observar a utilização da técnica do mosaico, levada para esses lugares pelos romanos e pelos povos islâmicos.
Nas artes visuais e na arquitetura, veremos profissionais que trabalharam com o mosaico ou se inspiraram nele para criar as suas obras. No Brasil, citamos o artista e paisagista Roberto Burle Marx; na Espanha, o arquiteto Antoni Gaudí; e na Holanda, observamos muita influência em criações do artista Maurits C. Escher.
Quando relacionamos Brasil, mosaico e folclore, pensamos em um novo significado, que tem a ver com a mistura de diferentes povos para a formação cultural deste país. Combinações percebidas na língua falada, nas comidas típicas, nas festas etc.
A proposta de nossa atividade é convidar os participantes à criação de imagens com o uso da técnica do mosaico e inspirações na diversidade cultural brasileira.
”OFICINA DE AUTORRETRATOS”
Quando ouvimos a palavra autorretrato, provavelmente vêm à nossa mente as imagens da câmera fotográfica e da selfie. Mas o ato humano de se retratar é muito anterior ao surgimento das tecnologias criadas para este fim a partir do século XIX.
Na oficina, os participantes produzirão desenhos de suas próprias imagens. Haverá a abordagem sobre este tipo de procedimento através da história de diferentes culturas.
“OFICINA DE FROTTAGE”
Através da atividade, propomos a criação de composições com o uso da técnica chamada de “frottage”, procedimento que consiste na fricção de lápis ou giz de cera sobre uma folha de papel colocada em cima de diferentes superfícies texturizadas.
O artista alemão Max Ernst é apontado como o criador da técnica “frottage”. Ele participou de diferentes movimentos artísticos na primeira metade do século XX, destacando-se no “Surrealismo”.
A partir de diversas experiências com a técnica “frottage”, Max Ernst produziu uma série de imagens, formando um álbum – obra que ele chamou de “História Natural”.
“OFICINA DE MÁSCARAS”
Para além do carnaval, a máscara é um elemento encontrado em todas as culturas, desde os tempos mais remotos. Em muitas civilizações, eram usadas em rituais sagrados. No Egito Antigo, por exemplo, as múmias prestes a serem enterradas, recebiam máscaras. Na Grécia, a utilização de máscaras no teatro, segundo alguns relatos, parece ter sua origem no “ditirambo”: procissões dedicadas ao deus Dionísio. Não é por acaso que as máscaras da comédia e da tragédia são os símbolos das Artes Cênicas.
Através da atividade, propõe-se que os participantes produzam suas máscaras inspiradas em personagens, obras de arte ou pessoas conhecidas.
“OFICINA DE STOP MOTION”
Já ouviram falar em “Stop Motion?
“Stop Motion” [que pode ser traduzido como “movimento parado”] é uma técnica que está relacionada aos primórdios do cinema, quando muitos artistas a utilizavam para criar efeitos especiais e ilusórios em seus filmes. Um nome a ser citado é o de Georges Méliès, que empregou o procedimento em sua produção “Viagem à Lua”, em 1902.
Atualmente, com uma câmera fotográfica ou um celular, um computador e um programa de edição, qualquer pessoa pode elaborar seus próprios filmes de animação.
Na “Oficina de Stop Motion” os participantes serão estimulados a produzir animações, com a elaboração de roteiros, criação de personagens e a realização das ações para a produção final.
Dúvidas: 3202-8551 – 3202-8550