sala
chinesa
O ambiente, integrado à natureza pelas vidraças voltadas para o jardim e decorado na década de 1970 por Jorge Simões, com cortinas pretas e paredes laqueadas de vermelho – cor dos templos e palácios chineses -, reúne peças significativas da Coleção Oriental.
Sobre mesa de laca vermelha pintada (dinastia Ming, 1368-1644), encontra-se a peça mais antiga da coleção chinesa: um vaso ritual Kuei em bronze (dinastia Shang, 1557-1050 a.C.), ladeado por dois castiçais de prata chinesa com dragões enrolados (século 20).
Nas paredes, cinco scrolls – rolos de pintura em seda sobre papel de arroz – descrevem um jogo de pólo com inscrição em chinês clássico; uma cena de jardim com mulheres e crianças; quatro lohans – santos budistas -; e duas cenas de um romance popular do século 18, À beira da lagoa. Interessante, também, é a pintura de encomenda, um óleo sobre tela do século 19, de pintor oriental com perspectiva ocidental.
As peças maiores das mais variadas procedências se destacam: as esculturas de divindades; o grou tailandês em bronze, do século 19; o sino ritual de bronze, tipo Chung, (China, dinastia Chou, 1049- 220 a.C.) e o camelo bactriano de terracota (China, dinastia Tang, 618-907).
O armário de madeira de laca vermelha pintada com decoração floral (China, dinastia Ming, 1368-1644) e o tapete Royal Boukara, datado do final do século 19, também vermelho completam a decoração.