“Contratempo” propõe novas perspectivas sobre o tempo com a participação de artistas contemporâneos.
Os artistas André Griffo, Diambê, Leila Danziger, Gilson Plano e Vivian Caccuri expõem cinco obras e participam de um
bate-papo reflexivo que irá se transformar em uma publicação.
A proposta da exposição vai além da simples contemplação artística. Em uma série de conversas mediadas pelo curador do projeto, Lucas Albuquerque, especialistas de áreas correlatas às artes, como física, geologia, história e filosofia, serão convidados a compartilhar suas percepções sobre o tempo junto aos artistas participantes da exposição.
Além dos encontros, o segundo andar da Casa Museu abrigará obras significativas da produção recente dos artistas participantes das discussões: André Griffo, Diambe, Leila Danziger, Gilson Plano e Vivian Caccuri.
O resultado desses diálogos será registrado em uma publicação colaborativa, compilando a transcrição das conversas, textos dos convidados e contribuições do público. O objetivo é aprofundar o entendimento dos quase 50 séculos de história que compõem o acervo da Casa Museu Eva Klabin.
A proposta da exposição vai além da simples contemplação artística. Em uma série de conversas mediadas pelo curador do projeto, Lucas Albuquerque, especialistas de áreas correlatas às artes, como física, geologia, história e filosofia, serão convidados a compartilhar suas percepções sobre o tempo junto aos artistas participantes da exposição.
Além dos encontros, o segundo andar da Casa Museu abrigará obras significativas da produção recente dos artistas participantes das discussões: André Griffo, Diambe, Leila Danziger, Gilson Plano e Vivian Caccuri.
O resultado desses diálogos será registrado em uma publicação colaborativa, compilando a transcrição das conversas, textos dos convidados e contribuições do público. O objetivo é aprofundar o entendimento dos quase 50 séculos de história que compõem o acervo da Casa Museu Eva Klabin.
Ana Cláudia Almeida
Nasceu no Rio de Janeiro, em 1993. É artista visual baseada em New Haven, Connecticut. É formada em Desenho Industrial pela Uerj com graduação-sanduíche na Virginia Commonwealth University. Atualmente está no mestrado em Artes Visuais em Pintura e Gravura na universidade de Yale. É integrante-fundadora do coletivo Trovoa. Sua investigação tem como base as linguagens da pintura e do desenho.
Ana Hortides
Nasceu no Rio de Janeiro, em 1989. Vive e trabalha entre o Rio de Janeiro e São Paulo. É doutoranda em Arte pela Uerj. Tem formação na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Participou da Residência Pivô Arte Pesquisa, em São Paulo (2022). Indicada ao Prêmio Pipa (2021). Recebeu o prêmio aquisição do 1º Salão de Artes em Pequenos Formatos do Museu de Arte de Britânia, Goiás (2019). O seu trabalho integra as coleções do Museu de Arte do Rio e do Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro.
Andréa Hygino
Nasceu no Rio de Janeiro, em 1992. Artista visual, arte-educadora e professora, é bacharela em Artes Visuais (Uerj) e mestra em Linguagens Visuais (EBA/UFRJ). Atualmente é professora substituta do Instituto de Artes da Uerj. Recebeu o 3º Prêmio SeLecT de Arte e Educação (categoria Camisa Educação) e o Prêmio Foco ArtRio 2022. Participou de residências artísticas na Bag Factory Artists’ Studios onde realizou uma ocupação no Wits Art Museum, em Joanesburgo, África do Sul, em 2022; e no JA.CA. Centro de Arte e Tecnologia (Nova Lima, MG). É uma das curadoras educativas da 14ª Bienal do Mercosul, a ser realizada em setembro de 2024.
Arthur Chaves
Nasceu no Rio de Janeiro, em 1986. Graduado em Design de Moda pela Universidade Veiga de Almeida, é mestrando em Arte, Experiência e Linguagem no Instituto de Artes da Uerj. Foi jurado do 7º Prêmio EDP nas Artes, no Instituto Tomie Ohtake. Colabora com o curso Procedência e Propriedade, organizado por Charles Watson, no Rio de Janeiro. Atua como artista-educador no Lapclin-Aids, INI/Fiocruz e em cursos livres.
Felipe Rezende
Nasceu em Salvador, Bahia, em 1994. Vive e trabalha entre Salvador, Barreiras e São Paulo. É formado pela Universidade Federal da Bahia. Foi premiado no 7º Prêmio EDP nas Artes, no Instituto Tomie Ohtake (2020). Integra o acervo do Museu de Arte Moderna da Bahia. Participou de residências em lugares como o Instituto de Arte Contemporânea de Ouro Preto (2022), o Pivô (2022) e o Projeto Urra (2023), em Buenos Aires.
Jonas Arrabal
Nasceu em Cabo Frio, Rio de Janeiro, em 1984. Vive em São Paulo. Artista visual, é graduado em Teoria do Teatro pela Unirio e mestre em Artes Visuais pela Uerj. Estudou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Começou sua produção artística em 2012 em diferentes linguagens — vídeo, instalação e escultura, em diálogo com o teatro, o cinema e a literatura. Foi premiado no Salão Novíssimos, na Galeria Ibeu, em 2012. Seus trabalhos fazem parte dos acervos do Museu de Arte do Rio, Galeria de Arte Ibeu e Osage Art Foundation.
Marcus Deusdedit
Nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 1997. Vive na mesma cidade e é graduado em Arquitetura e Urbanismo pela UFMG. Atua como artista visual, designer e arquiteto. Desenvolve um projeto – re-lab.xyz –, que abriga digital e virtualmente experimentos de sua pesquisa. Participou da 8ª Bolsa Pampulha, em Belo Horizonte, em 2022. Foi premiado no Festival Camelo de Arte Contemporânea e destaque no editorial de apostas da SP-Arte 2023.
Santiago Pooter
Nascido em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, em 1995. Além de artista visual, atua como pesquisador. É graduado em História da Arte, no Instituto de Artes da UFRGS. Participou do 23º Salão de Artes Plásticas de Porto Alegre (2022), além de ser indicado ao 4º Prêmio Aliança Francesa de Arte Contemporânea na mesma cidade (2020). Seu trabalho faz parte da coleção do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul.
Tadáskía
Nascida no Rio de Janeiro, em 1993. Formada em Artes Visuais pela Uerj (2012-2016) e mestra em Educação pela UFRJ (2019-2021). Participa da Bienal de São Paulo deste ano e seus trabalhos fazem parte das coleções do Instituto Inhotim, Museu de Arte do Rio, Institute for Studies on Latin American Art, Instituto Cultural Çarê, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Fundación Arco Madri e Fundación Canaria para El Desarrollo de La Pintura. Realizou diversas exposições individuais e coletivas no Brasil e pelo mundo, como o 37º Panorama da Arte Brasileira (MAM, São Paulo, 2022), entre outros.
Talles Lopes
Nascido em Anápolis, Goiás, em 1997. Vive e trabalha na mesma cidade. Artista e arquiteto graduado pela Universidade Estadual de Goiás (UEG). Participou de mostras como a 12ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo (2019). Foi contemplado pelo Prêmio EDP nas Artes (2020), realizado no Instituto Tomie Ohtake. Recentemente foi artista residente no ateliê El Despacho em Tenerife (2021) e na Fundação Delfina em Londres (2022).
Tiago Sant’Ana
Nasceu em Santo Antônio de Jesus, Bahia, em 1990. Artista visual e curador, é doutor em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal da Bahia. É curador adjunto da 14ª Bienal do Mercosul, programada para 2024. Foi premiado com a bolsa de fotografia Zum do Instituto Moreira Salles (2021), laureado com o Soros Arts Fellowship (2020), vencedor do Prêmio Foco ArtRio (2019) e um dos indicados ao Prêmio Pipa (2018, 2023). Suas obras integram os acervos do Masp, Denver Art Museum, Pinacoteca de São Paulo, Museu de Arte do Rio, Museu de Arte Moderna da Bahia e Instituto Moreira Salles.
Vitória Cribb
Nasceu no Rio de Janeiro, em 1996. É formada pela Escola Superior de Desenho Industrial da Uerj. Filha de pai haitiano e mãe brasileira, a artista cria e experimenta através de narrativas digitais e visuais. Em 2022 foi nomeada e premiada pelo Prêmio Pipa. No mesmo ano, foi nomeada para o Prêmio Cifo-Ars Electronica organizado pela Fundação Cisneros Fontanals (Cifo) e a Instituição Ars Electronica. Entre suas exposições nacionais e internacionais, destaque para sua participação recente na Bangkok Art Biennale, em 2022.
O curador do projeto, Lucas Albuquerque, destaca a importância de repensar as narrativas do tempo em um mundo complexo e em constante transformação.
“Frente a esse desafio, o programa Contratempo realiza uma fissura no percurso histórico conservado pela casa, convidando artistas e pensadores para abrir, ou mesmo inventar, outros tempos que formam o contemporâneo. Se hoje entendemos que a perspectiva de um tempo único e linear é uma ficção, projetos como esse repensam o lugar dos museus que conservam e escrevem tais narrativas”.
O curador do projeto, Lucas Albuquerque, destaca a importância de repensar as narrativas do tempo em um mundo complexo e em constante transformação.
“Frente a esse desafio, o programa Contratempo realiza uma fissura no percurso histórico conservado pela casa, convidando artistas e pensadores para abrir, ou mesmo inventar, outros tempos que formam o contemporâneo. Se hoje entendemos que a perspectiva de um tempo único e linear é uma ficção, projetos como esse repensam o lugar dos museus que conservam e escrevem tais narrativas”.
Bate-papos: quartas-feiras, das 18h às 20h
28/02 – André Griffo e André Capilé
06/03 – Diambe e Laís Amaral
13/03 – Gilson Plano e Eduardo Andrade
20/03 – Vivian Caccuri e Gustavo Keno
27/03 – Leila Danziger e Luiza Leite