Eterno Egito: A imortalidade nas coleções Viscondessa de Cavalcanti e Eva Klabin – nova mostra inaugura no dia 06 de julho, na Casa Museu Eva Klabin
A nova exposição da Casa Museu Eva Klabin, ‘Eterno Egito: A imortalidade nas coleções Viscondessa de Cavalcanti e Eva Klabin’, surge da inédita união das coleções de artefatos do Egito Antigo de Eva Klabin e da Viscondessa de Cavalcanti. Com curadoria de Helena Severo e Douglas Fasolato, a mostra apresentará 100 peças de diversas dinastias, datando desde 3000 a.C. até o século I d.C.
A coleção egípcia de Eva Klabin está permanentemente em exibição na Casa Museu Eva Klabin, enquanto a da Viscondessa de Cavalcanti pertence ao acervo do Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora (MG). A mostra será inaugurada em evento aberto no dia 06 de julho, às 14h, e poderá ser visitada gratuitamente de quarta a domingo, das 14h às 18h, até o dia 15 de setembro.
As coleções
A junção das coleções é enriquecida pela singularidade dos artefatos: na coleção de Eva, destacam-se o Esquife de gato (período Ptolomaico) e uma máscara mortuária (circa 1550 – 1307 a.C.); e na da Viscondessa, uma estela policromada e um conjunto de amuletos funerários. As peças, em sua maioria, são objetos funerários e votivos, que refletem a crença egípcia na vida após a morte.
A mostra demonstra a imortalidade buscada pelas colecionadoras através de suas coleções, e também evidencia a contínua fascinação pelo Egito Antigo na sociedade contemporânea. Para tanto, complementando a exposição, serão exibidos trabalhos de 09 artistas contemporâneos – André Ricardo, Anna Bella Geiger, Carol Cordeiro, Daniel Senise, Élle de Bernardini, Lais Myrrha, Nathan Braga, Thaís Iroko e Ventura Profana -, que dialogam com os acervos egípcios de Eva e da Viscondessa de Cavalcanti.
Face de ataúde do Reino Novo da coleção Eva Klabin
Ataúde de gato da coleção Eva Klabin
Estela de Per-a-Iset da coleção Viscondessa de Cavalcanti
Escaravelho da coleção Viscondessa de Cavalcanti
Os curadores da exposição
Helena Severo
Helena Severo é advogada pela PUC/RJ e mestre em Ciências Sociais pelo IFCS/RJ. Atuou como gestora pública em várias posições de destaque, como secretária de cultura do estado e do município do Rio de Janeiro, presidente da Fundação Biblioteca Nacional, do Theatro Municipal do RJ e da Fundação Casa França Brasil, além de diretora do Museu da República. Recentemente, realizou a curadoria de exposições como ‘Sente-se – Coleção Bei em Diálogo’, ‘Burle Marx – A Paisagem Construída’ e ‘Vinicius de Moraes – Por Toda a Minha Vida’. Em 2000, foi curadora da ‘Mostra do Redescobrimento – Brasil +500’.
Douglas Fasolato
Douglas Fasolato é curador, pesquisador e gestor cultural. Foi diretor da Casa da Marquesa de Santos e Coordenador Geral de Museus da Funarj, onde atuou de 2017 a 2023, e liderou projetos e obras para a reabertura de museus e a realização de exposições intra e extramuros. Foi presidente do Conselho de Cultura da Associação Comercial do Rio de Janeiro, de 2021 a 2023, e diretor superintendente da Fundação Museu Mariano Procópio, de 2009 a 2017. É mestre em Memória e Acervos, pela Fundação Casa de Rui Barbosa, e especialista em Gestão Cultural, pelo Senac, além de possuir longa e reconhecida trajetória na imprensa (1986-2009). Integra diversos conselhos e é autor de livros e artigos publicados no campo cultural, especialmente sobre Patrimônio, Memória e Museus.
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