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Mini Residência Artística

Mini Residência Artística Arquivos e Rasuras

A Mini Residência Artística Arquivos e Rasuras, elaborada pelo artista PV Dias e pela curadora Ana Paula Rocha, propõe um espaço de imersão e experimentação para pesquisadores, artistas e demais interessados nas interseções entre memória, acervos históricos e práticas artísticas contemporâneas.

Dividida em dois encontros, iniciativa tem como objetivo introduzir participantes às metodologias de pesquisa e técnicas em artes visuais aplicadas a acervos, discutindo desde referenciais teóricos sobre memória até os desafios da digitalização e da acessibilidade pública desses materiais. Refletiremos sobre como artistas contemporâneos podem e têm dialogado com diferentes períodos históricos, agindo sobre imagens e documentos para a criação de novas poéticas e narrativas. A residência busca, assim, fomentar um olhar crítico e experimental sobre os arquivos, explorando o potencial das rasuras, sobreposições e reinterpretações como estratégias de criação e reflexão historiográfica.

EMENTA

Dia 29/03/2025

Apresentação de artistas, exposições, acervos e debates sobre a interferência nas histórias do passado. Serão apresentados projetos que abordam esse tema, tanto na arte contemporânea quanto nas narrativas museais.

Tópicos:

  1. Produção imagética de países colonizados no sul global (Artistas viajantes no Brasil e a construção de uma história);
  2. Teóricos da memória (ContraMonumentos, Saidiya Hartman);
  3. O século XX e as intervenções no mundo inteiro. Narrativas retomadas. Olhar para o passado, como Rasuras no século XIX;
  4. Grandes acervos brasileiros e suas disposições na internet;
  5. A prática da rasura e as novas ficções históricas.

Dia 05/04/2025

Apresentação desses trabalhos e conversa sobre a prática de cada um.

SOBRE

PV Dias

Nascido em 1994, é um artista amazônico, nascido no Pará e radicado no Rio de Janeiro, Brasil. Estudou pintura, colagem e outras práticas artísticas na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Doutorando em Ciências Sociais pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Ao se desdobrar sobre arquivos históricos, sua pesquisa se concentra em articular novas narrativas, fabulações críticas e rasura de histórias em um território colonizado. Cria a partir de diversas práticas artísticas, entre elas pintura, fotografia, vídeo e arte digital. Em 2024, inaugurou sua primeira exposição individual em São Paulo, a exposição “Rádios-Cipós” no 33º Programa de Exposições do CCSP. Sua obra integra a primeira “Bienal da Amazônia” em 2023, em Belém do Pará. Dentre as diversas exposições das quais participou nos últimos anos, destacam-se: “Warmth”; no One Gee in Fog, em Genebra; o “Salão Arte Pará”, em Belém; as exposições “Bloco do Prazer”, “Funk!” e “Casa Carioca”, no Museu de Arte do Rio; a exposição “Habito-Habitante”, no Parque Lage; “Notícias do Brasil”, do Sesc e do Centro Cultural da PGE-RJ; “Pretagonismos no Acervo do Museu Nacional de Belas Artes”, no BNDES Cultural; “Rio de Janeiro XIX-XXI”, na Casa Museu Ema Klabin; “Máscaras, Para Que Te Quero?”, no Museu da República; “OEspaço Dividido”, no Goethe Institut Salvador e também a exposição “Arte Contemporânea Habita Antônio Prado” no Museu de Arte do Rio Grande do Sul. Suas obras integram os acervos públicos da Coleção Amazoniana (Universidade Federal do Pará – UFPA), do Museu de Arte do Rio (RJ) e do Museu Nacional de Belas Artes (RJ).

Ana Paula Rocha

Ana Paula Rocha atua como coordenadora de cultura no Sesc RJ, em projetos com ênfase em artes visuais e acervos. Doutoranda (bolsista CAPES) e mestre (Faperj Nota 10 e CNPq) pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde integra o Laboratório de Estudos da Cidade, o Urbano. Museóloga pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Tem experiência na gestão de projetos culturais e exposições, curadoria independente e docência, este último por meio da promoção de oficinas no Coletivo Negro Guerreiro Ramos do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS/UFRJ). Idealizadora da INTRUSA (@intrusacultura), plataforma de arte e pensamento. Suas pesquisas recentes versam sobre sociologia e antropologia da arte e urbana, e os cruzamentos entre museus, memória, identidade nacional e arte contemporânea.

Serviço

Data: 29 de março e 05 de abril

Horário: 14h às 18h

Local: Casa Museu Eva Klabin: Av. Epitácio Pessoa, 2.480 – Lagoa

A 5 minutos da estação de metrô Cantagalo Inscrição através da plataforma INTI

Inscrição

Valor: R$ 30,00

Classificação: Livre, com indicação a partir de 18 anos Classificação livre

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